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Novo Ensino Médio – Avanço educacional ou militância?

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    Novo Ensino Médio – Avanço educacional ou militância? Fernando Tulio

Reforma recente aprovada pelo CNE é criticada por priorizar ideologias em vez de reforçar conteúdos essenciais para alunos do ensino público


Ipatinga — Uma nova etapa na educação brasileira está causando forte debate entre especialistas, professores e famílias. Na última quinta-feira (11), o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou mudanças nos itinerários formativos do Novo Ensino Médio, originalmente implementado em 2017 e reformulado em 2024 pelo governo atual. A proposta, que deveria permitir ao estudante aprofundar seus conhecimentos nas áreas de maior interesse, está sendo acusada de enfraquecer conteúdos fundamentais e aumentar a desigualdade entre alunos das redes pública e privada.

O que são os itinerários formativos?
Antes de mais nada, é importante entender que os itinerários formativos representam 20% da carga horária do ensino médio, sendo os outros 80% compostos pelas disciplinas tradicionais. Nessa nova proposta, os estudantes podem escolher entre cinco áreas: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Formação Técnica e Profissional.

No entanto, ao invés de oferecer um verdadeiro aprofundamento acadêmico, o conteúdo dos itinerários tem priorizado temas ideológicos e identitários. De acordo com a resolução, por exemplo, um estudante interessado em Matemática aprenderá sobre desenvolvimento sustentável e equidade, enquanto aquele que opta por Linguagens terá como foco a valorização de narrativas de grupos marginalizados, em detrimento da leitura de clássicos da literatura ou da produção de textos mais complexos.

A crítica: menos conteúdo, mais militância

A conselheira Ilona Becskeházy, classificou a medida como “uma sacanagem”

Conforme destacam especialistas, o maior risco dessas mudanças está na substituição do conteúdo essencial por temas que não preparam o estudante para o ensino superior ou para o mercado de trabalho. Segundo dados do Índice Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF), quase 30% dos universitários brasileiros não conseguem interpretar corretamente um texto ou resolver operações básicas de porcentagem. Ou seja, há uma deficiência grave que deveria ser o foco central de qualquer reforma educacional.

Apesar disso, a nova proposta é vista por muitos como uma tentativa de ideologização do ensino. A única conselheira a votar contra a resolução, Ilona Becskeházy, classificou a medida como “uma sacanagem”, especialmente para os jovens mais pobres, que dependem da escola pública e muitas vezes não têm acesso a reforços educacionais fora da sala de aula.

Desigualdade entre escolas públicas e privadas pode aumentar
Enquanto isso, colégios privados seguem oferecendo conteúdos sólidos, focados na preparação para o vestibular e para a universidade. Já os estudantes da rede pública, pressionados por diretrizes burocráticas e ideológicas, têm seu aprendizado técnico e acadêmico comprometido. Isso pode dificultar o ingresso e a permanência desses jovens no ensino superior, gerando frustração e evasão.

Para muitos, a consequência é clara: uma legião de estudantes formados com discursos prontos, mas sem habilidades práticas para seguir nos estudos ou conquistar oportunidades no mercado de trabalho. Na prática, essa situação aprofunda o abismo social já existente entre ricos e pobres.

Hora de reagir: sociedade deve cobrar mudanças
Diante desse cenário, especialistas defendem que a sociedade civil, instituições de ensino e representantes no Congresso Nacional devem se posicionar. Ainda é possível, por meio de um Projeto de Decreto Legislativo (PDL), suspender a resolução aprovada pelo CNE. Além disso, é urgente repensar o modelo atual para que o Novo Ensino Médio realmente cumpra seu papel: preparar os jovens brasileiros para os desafios da vida adulta.

Conclusão:
O futuro da educação brasileira está em jogo. Substituir conteúdo por militância é uma aposta arriscada que compromete a formação dos nossos jovens, especialmente daqueles que mais precisam de uma educação de qualidade para romper o ciclo da pobreza. Cabe à sociedade cobrar por um ensino médio mais justo, técnico e eficiente, que verdadeiramente ofereça oportunidades a todos.


 

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Written by: Fernando Tulio

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