A decisão de Elon Musk, CEO da rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), de restaurar contas censuradas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), expõe uma preocupante escalada autoritária no Brasil. Este episódio marca uma notável resistência contra o que tem sido denominado como “ditador da toga”, conforme mencionado pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Escassez de líderes

Contudo, é surpreendente a escassez de líderes religiosos que abordam publicamente a questão da liberdade de expressão no país, mesmo diante da atuação questionável do ministro do STF. Além de Silas Malafaia, poucas são as vozes que se pronunciam sobre esse tema crucial, considerando o poder de influência dos evangélicos na sociedade brasileira.
Por que tão poucos pastores estão debatendo a liberdade de expressão? Esta é uma indagação crucial, especialmente no contexto religioso, onde a liberdade é essencial para a propagação da fé e o alcance espiritual.
Alexandre de Moraes, não apenas exerceu censura por meio de suas decisões no STF, mas também interferiu durante sua presidência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ordenando a suspensão de contas em redes sociais e solicitando informações pessoais de usuários ao Twitter/X, conforme revelado pelo jornalista norte-americano Michael Shellenberger.
Defesa da liberdade
Fica evidente a urgência de manifestações dos líderes religiosos em defesa da liberdade de expressão e dos direitos individuais. O silêncio dos líderes evangélicos neste momento pode sugerir uma aceitação passiva da atual situação institucional, apesar do retorno de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, após ser absolvido de seus crimes pelos ministros do STF.
É crucial que mais vozes se levantem para exigir o restabelecimento da normalidade institucional e o fim da censura contra os conservadores, além de retomar investigações sobre crimes de colarinho branco, incluindo os relacionados a Lula. A ausência de posicionamento dos líderes religiosos é preocupante e sugere um déficit na defesa dos valores democráticos e da liberdade no Brasil contemporâneo.
Opinião
É lamentável que, apesar da importância dessas questões, tão poucos representantes das igrejas evangélicas tenham se pronunciado publicamente sobre esses temas. O silêncio desses líderes contribui para a perpetuação de um ambiente em que a censura e a violação dos direitos individuais podem prosperar. É necessário um engajamento mais ativo e assertivo por parte das lideranças religiosas para garantir a preservação dos valores democráticos e da liberdade no país.
Rádio Vale do Aço, a estação da família Cristã na internet.